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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Vivendo Do Crime - Parte 2

“ Eu sentia um tipo de necessidade estranha, eu precisava saber quem era a tal moça, pois minha intuição me dizia que havia algo diferente nela...Então enfim atravessei o portão da escola e passei pelos corredores correndo desesperadamente antes que eu perdesse a prova. ”

Matsuda então abre a porta de sua sala de aula

- Por pouco não fica sem fazer sua prova Sr. Shibatsu – Diz sua professora, sentada em uma mesa perto do quadro e apoiando os pés sobre a mesa.
- Gomem Srtª Suzuki, tenho andado meio distraído – Diz Matsuda com uma expressão sínica no rosto.
- Impressionante uma pessoa andar distraída durante seis meses, mas enfim, pegue sua prova e comece a resolve – la.
“ Infelizmente não consegui me concentrar e resolver os cálculos, não por serem complicados, mas sim porque não conseguia tirar aquela moça da minha mente, por mais que eu me esforçasse, parecia em vão. Não consegui me lembrar de números, nem de equações, nem de fórmulas matemáticas, apenas do rosto

doce daquela jovem... Tentei puxar um caderno da mochila e então ouvi uma voz... ”

- Colando Sr. Shibatsu?
- Não Srtª Suzuki! Apenas queria pegar uma folha de rascunho e...
- Sei... Não Adianta Vir Com Desculpas, Me entregue sua prova agora!

“ Me levantei e me dirigi a mesa da Srtª Suzuki, entreguei minha prova e saí da sala, eu realmente precisava daquela nota, era essencial para que eu não ficasse de recuperação. O que meus pais iriam dizer? “Já que sempre fui um aluno exemplar, eu deveria ter me esforçado mais, mas ela não deixava...”

O sinal então toca...

“Fui um dos primeiros a sair daquela sala, pois não agüentava mais olhar pra cara daquela velha (sei que é desrespeitoso chamar a Srtª Suzuki de velha, mas é bem mais leve do que os outros nomes que me vieram à cabeça...). Andei tranquilamente pelo corredor quando a vi pela segunda vez...
Minhas mãos começaram a tremer e a transpirar, jamais havia sentido isso antes. Senti a presença de alguém por perto até que...”

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