PARTE#2
Do mesmo jeito que Elfen Lied, Gantz não é para pessoas fracas, mas digo que para quem está acostumado com esse mudinho trash, violento e sexual dos animes, é bem mais digerível, pois mesmo fazendo uso de excessiva violência para contar sua história, Gantz não da ênfase a isso (isso é algo completamente normal nessa série e você se acaba acostumando com a presença do blood) e sim ao comportamento humano diante de uma situação onde suas vidas dependem de seus atos. Gantz, tem drama, mas é se pode dizer que seja um anime genuinamente dramático, a premissa é muita ação com muita violência que deixam qualquer um vidrado e exaltado do outro lado.
Apesar de conter muita violência e sangue pra todos os lados, Gantz tem uma história e segue um fio condutor, ao contrário de por exemplo, de Genocyber que não se justifica tão bem.
Começamos com o protagonista do anime, que é um autêntico personagem badass (fodão), inicialmente ele não passa de apenas um adolescente presunçoso, arrogante que odeia o mundo inteiro e se acha o melhor do universo. Isso eu acredito, que já tenha deixado algumas pessoas com uma certa antipatia por ele, mas desde o inicio, eu gostei bastante de como ele era (desgosto de personagens certinhos demais), por ser crível demais, ou seja, comete erros e tem um caráter falho, como qualquer pessoa comum. Digo que é dificil não sorrir diante de seus pensamentos, que por muitas vezes são pervertido (como por exemplo, enxergar sua professora e colegas de classes nuazinhas e ficar de p** duro. @.@).

Mas seu destino (e conseqüentemente sua personalidade) começa a tomar uma forma diferente quando encontra um antigo amigo de infância; este é Masaro Katou, um jovem de comportamento exemplar, que tem uma índole honesta e que está sempre disposto a ajudar os outros. Ele virá a se tornar um líder espontâneo e
ponto referencial para Kurono Kei, que inicialmente repudia o amigo de todas as formas. Mas veremos com o tempo que, Kurono aprende a admirar Katou e mesmo que ainda exista uma invisível rivalidade entre os

dois (somente por parte de Kurono, claro) eles se tornam muito unidos. Katou que, aparenta admirar bastante Kurono e esta sempre relembrando momentos de sua infância com ele, representa o tipo de personagem que é bom e cheio de ideais, sendo capaz de dar a vida por aquilo que acredita, mas que felizmente não cai no maquineismo barato, e veremos que mesmo ele é passional e falho como qualquer humano, cometendo erros e deslizes.
Pode ser que tenha sido uma maliciosa tramóia do destino ou forças ocultas agindo na obscuridade, mas ironicamente Kurono é destroçado tentando salvar aquele que julgava como escoria da humanidade e ainda ajudando aquele que para ele atualmente não passa de um inútil, seu antigo amigo de infância, Katou. A cena em que os dois morrem é alucinante e em meio aos vários pensamentos das pessoas que presenciaram a fatídica cena, vemos o quão doentio pode ser a mente de alguém. Alias, como já disse ali em cima, essa é a premissa básica de Gantz, pois ele não é o que há de pior ali e sim os humanos participantes de sua "brincadeira".
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